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Drogas

Drogas o Álcool tbém é droga e a mais antiga e de pior abstinência "delirium tremens".

Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"), narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam substâncias químicas que produzem alterações dos sentidos.

Droga, em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina. Contudo, há um uso corrente mais restritivo do termo (surgido após quase um século de repressão ao uso de certas substâncias), remetendo a qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, mescalina etc.) que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto tóxico (tal como o fumo, álcool etc.) de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para entorpecentes.

 

Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. Do ponto de vista jurídico, segundo prescreve o parágrafo único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas): "Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União". Isto significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas penais em branco. Atualmente, no Brasil, são consideradas drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98.

As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa.

 

Tipos

Quanto à forma de produção do indivíduo no comportamento cerebral podendo atrapalhar o processamento ou não, classificam-se como:

Uso de drogas

É comum distinguir o abuso do uso de drogas de seu consumo normal. Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Outra classificação, se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, lóló, dentre outras substâncias químicas. Os usuários podem ser classificados em: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente.

Motivos associados ao uso

Os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a usar ocasionalmente drogas incluem:

  • Problemas pessoais e sociais;
  • Influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas;
  • Sensação imediata de prazer que produzem;
  • A facilidade de acesso e obtenção;
  • Desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;
  • Fuga;
  • Estimular;
  • Acalmar;
  • Ficar acordado ou dormir profundamente;
  • Tentar parecer fixe;
  • Emagrecer ou engordar;
  • Esquecer ou memorizar algo;
  • Fugir ou enfrentar;
  • Inebriar;
  • Inspirar;
  • Fortalecer;
  • Aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
  • Aguentar situações difíceis, privações e carências;
  • Encontrar novas sensações, novas satisfações;
  • Força do hábito;
  • Muitas das vezes revolta dos filhos contra os pais.
  • Sentimento de Poder e sentir-se acima dos outros

Lista de drogas naturais

O ópio Extraído da flor da Papoula-Dormideira. (do grego ópion, "suco de papoila", pelo latim opiu) é um suco espesso que se extrai dos frutos imaturos (cápsulas) de várias espécies de papoilas soníferas (gênero Papaver), e que é utilizada como narcótico.

O uso do ópio mascado ou fumado, que se espalhou no Oriente, provoca euforia, seguida de um sono onírico; o uso repetido conduz ao hábito, à dependência química, e a seguir a uma decadência física e intelectual, uma vez que é efetivamente um veneno estupefaciente. A medicina o utiliza, assim como os alcalóides que ele contém (morfina e papaverina), como sonífero analgésico.

Em vários países subdesenvolvidos do mundo, muitas vezes a falta de opções leva boa parte dos camponeses a trabalhar no cultivo de plantas como a papoila, que está na base da produção industrial do ópio.

 

Cânabis

Cânabis (português brasileiro) ou canábis (português europeu) (do gênero Cannabis), popularmente maconha, marijuana,[1] ganja (do sânscrito गांजा, transl. gañjā, "cânhamo") ou suruma (em Moçambique[2]) refere-se a um número de drogas psicoativas derivadas da planta Cannabis.

A forma herbácea da droga consiste de flores femininas maturas e nas folhas que subtendem das plantas pistiladas (femininas). A forma resinosa, conhecida como haxixe,[3] consiste fundamentalmente de tricomas glandulares coletados do mesmo material vegetal.

O principal composto químico psicoativo presente na cânabis é o Δ9-tetrahidrocanabinol (delta-9-tetrahidrocanabinol),[3] comumente conhecido como THC - cuja concentração média é de até 8%, mas algumas variedades de maconha (cruzamentos entre a espécie Cannabis sativa e a Cannabis indica) comumente conhecidas como skunk ("cangambá", em inglês) produzem recordes na marca de 33% de THC. Pelo menos 66 outros canabinóides estão presentes na Cannabis, como o canabidiol (CBD) e o canabinol (CBN), muitos dos quais causam interações psicoativas.

O consumo humano da cânabis teve início no terceiro milênio a.C..[4] Nos tempos modernos, a droga tem sido utilizada para fins recreativos, religiosos ou espirituais, ou para efeitos medicinais. As Nações Unidas estimam que cerca de quatro por cento da população mundial (162 milhões de pessoas) usam maconha pelo menos uma vez ao ano e cerca de 0,6 por cento (22,5 milhões) consomem-na diariamente.[5] A posse, uso ou venda da maconha se tornou ilegal na maioria dos países do mundo no início do século XX; desde então, alguns países têm intensificado as leis que regulamentam a proibição do produto, enquanto outros reduziram a prioridade na aplicação destas leis.

 

Psilocibina é uma droga que ganhou popularidade na década de 60, estando seu consumo culturalmente associado ao movimento hippie, junto com o LSD. Não foi tão popular quanto o mesmo apesar de produzir efeitos similares, porém, distintos.

Está presente em cogumelos usados na medicina tradicional asteca-nahuatl da Meso-América. Os astecas o chamavam genericamente de teonanacatyl ou carne dos deuses, os mazatecos o denominam ntsi-si-tho onde ntsi é um diminutivo carinhoso e o restante da palavra poderia ser traduzido como "aquele que brota".

A elevada freqüência de provas arqueológicas, na forma de estatuetas de cogumelos, encontrados na Guatemala evidenciam seu uso da cultura Maia.

 

Efeitos

Os efeitos da psilocibina têm caráter alucinógeno na maioria dos casos. Após a ingestão da substância (através do chá de cogumelo ou do cogumelo desidratado e moído, por exemplo) o indivíduo leva tipicamente cerca de 15 a 45 minutos para começar a sentir os efeitos. Os efeitos variam de pessoa para pessoa e também dependem do tipo de cogumelo ingerido. A princípio pode-se ter uma impressão de leve tontura e até mesmo um certo desconforto gástrico (que pode ocasionar vômito). Muitas vezes tem-se sensações agradáveis que incluem empatia com as outras pessoas e com o universo. Em um segundo momento é possível perceber alterações nas percepções visuais e noção de espaço. Por volta da 2º hora costuma-se alcançar o topo da "viagem". Neste ponto, dependendo da quantidade ingerida, pode-se estar em um estado totalmente desconexo da realidade. Alucinações intermitentes em todos os sentidos provocando sinestesia e desprendimento do ego são comuns.

O ponto alto da "viagem" pode ser extremamente agradável e, segundo alguns usuários, de um aprendizado considerável. No entanto, algumas pessoas ou em algumas situações pode-se realmente sentir-se desconfortável com as alucinações. Há pessoas que relatam experiências místicas com a psilocibina que lhes pareceram extremamente positivas, mas há também quem tenha viagens péssimas e cheias de medo ou paranóia.

Tratando-se de psicodélicos ou alucinógenos não se pode ignorar o contexto ou set em que se consome a substância, contudo há diferenças farmacológicas no efeito agonistico do LSD e psilocibina de acordo com os sítios receptores de atuação. Segundo, Miranda;Taketa; Vilaroto-Vera, o LSD atua sobre vários receptores da serotonina (5-HT) enquanto que a psilocibina é mais seletiva (especificamente em relação ao 5-HT2).

Recentes pesquisas têm encontrados efeitos potenciais promissores para utilização da psilocibina e LSD sobre cefaléia em salvas. A enxaqueca vem sendo tradicionalmente tratada com triptaminas não psicodélicas e ergotaminas, ou seja, moléculas estruturalmente afins.

Efeito de cura ritual ou psicoterapia ainda necessita maior aprofundamento face aos séculos de perseguição católica ou impedimentos legais decorrentes do uso recreativo descontrolado que inadequadamente foi combatido por proibição policial e hoje se sabe que não se pode destruir valores culturais sem efeitos deletérios sobre a organização social incluindo-se nesse contexto o consumo desorientado, ou seja, o ritual é uma forma de controlar o consumo.

Entre as indicações de uso por médicos feiticeiros (ticitl) da cultura asteca-nahuatl encontram-se : febre, dores de dente, gota, constipação gripe além dos males identificados no conhecimento médico religioso tradicional como o “espanto”, “ares” de doença (elhigattl cocolitzle) “castigos” de divindades específicas do vento água, da chuva, dos montes (frio) ou mesmo o tlazolmiquiztli (a morte causada pelo amor) e as manifestações psicossomáticas de enfeitiçamento maléfico entre outros agravos para as quais o diagnóstico através do uso ritual do teonanacatyl é fundamental.

Riscos

Não existem provas das consequências físicas do consumo de Psilocibina; apenas há referências de casos de surtos psicóticos de duração variada. As propriedades de causar psicoses como dito ainda precisam ser comparadas à incidência esperada em cada região, estima-se para a esquizofrenia uma incidência média de 1% em populações das Américas, bem como é necessário estabelecer o perfil dapopulação exposta à esse risco, como por exemplo ter casos de psicose na família e/ou ser portador de transtorno neurótico

Existe também casos de "bad trip" que significa viagem ruim, bad (ruim) trip (viagem ou brisa) é quando a pessoa toma a droga e o efeito é de medo, paranóia, pavor (sensações ruins). Isso é causado por diversos fatores, desde ambientação até dificuldades da pessoa em lidar com a realidade. Essa substancias só devem ser utilizadas em um contexto adequado e com profissionais capacitados para demandas emergenciais ou seja psiquiatras (que possuem licença especial de pesquisa (nos EUA) ou curandeiros oriundos das culturas que fazem uso tradicional dessa substancias.

A discussão das propriedades psicotomiméticas incluem a identificação de padrões alucinatórios e vivenciais

São comuns vivências do tipo splitting e despersonalizações descritas como o encontro do próprio corpo, dormindo durante o sonho, e a constatação de que se é uma espécie de luz das estrelas (tonal) unida pela vida e intenção (vontade) ao “espaço entre as estrelas” (nagual) num universo cheio de perigos, inimigos e aliados.

Tolerância e dependência

Não causa dependência, devido à intensidade das experiências. No entanto, a psilocibina e a psilocina geram tolerância, sendo certo que seu consumo serial tende a aumentar em quantidade, já que os receptores neurais ficam saturados por alguns dias.

Overdose

Os efeitos do alcalóide isolado, cuja DL50 não foi estabelecida é essencialmente diferente dos efeitos de ingestão dos cogumelos (in natura) tendo em vista a quantidade a ser administrada suplantar a capacidade de absorção do corpo humano, que sucumbiria antes por transtorno gástrico. Segundo Dewick apud Miranda; Taketa; Vilaroto-Vera o gênero Psilocybe contêm cerca de 0,2 a 0,6% de alcalóides triptamínicos.

De acordo com Hoffman, apud Furst os ingredientes ativos do dos cogumelos sagrados correspondem a 0,03% do total do organismo, isolando-se do conteúdo de 30 cogumelos bastaria 0,01 g para produzir o efeito psicoativo. Ainda conforme esse autor a dose, por vía oral, media para um adulto está entre 4 e 8 mg de psilocibina.

Uso étnico

Semelhantes a cultos de possessão pelos deuses meninos que falam através de seus ticitl (médicos feiticeiros) em nome de Jesus Cristo e Deuses da cultura nahuattl Piltzintecuhtli ou Quetzacoalt.

Nessa cultura, entre os nahua e toltecas/ mazatecas, tais cogumelos fazem parte de ritos de cura (consultas individuais, veladas) onde os cogumelos são representados como meninos santos, que ensinam a causa das doenças, mostram a presença de tonal (tonalli), e sofrimentos infligidos ao duplo animal ou nagual (naualli) são fórum de discussões éticas de feitiçaria e oráculos de relações interpessoais.

Entre as fontes de pesquisa do conhecimento desse sistema etnomédico estão os depoimentos do os médicos – feiticeiros mais conhecidos encontram-se Maria Sabina; Don Miguel Ruyz e o mítico Don Juan “criado” pelo Carlos Castaneda. Os codex astecas descritos por Frei Bernadino de Shagún; o Codex Vibonense e relatos de proibições do Tribunal do Santo Ofício também trazem algumas informações analisadas em conjunto com estudos históricos da cultura asteca-nahualt.

 

DMT Encontrada nas folhas de chacrona. Muito utilizada na preparação da ayahuasca, bebida do Santo Daime.

 

A dimetiltriptamina (N,N-dimetiltriptamina, onde: N,N-dimetil-1H-indolo-3-etanamina), cuja abreviatura é DMT, é uma substância psicodélica (grupo de agentes químicos também denominados como psicodislépticos, termo proposto por J. Delay (traduzido como modificadores ou perturbadores do sistema nervoso central) pertencente ao grupo das triptaminas, semelhante a melatonina.

Tem como fórmula molecular C12H16N2 e peso molecular 188.27, ponto de fusão entre 44,6 e 46,8°C e ponto de ebulição entre 60 e 80°C de acordo com o índice de Merck. Sua dose ativa em forma de base livre é de aproximadamente entre 15 mg a 60 mg e dura pouco menos de uma hora.


É encontrada in natura em vários gêneros de plantas (Acacia, Mimosa, Anadenanthera, Chrysanthemum, Psychotria, Desmanthus, Pilocarpus, Virola, Prestonia, Diplopterys, Arundo, Phalaris, dentre outros), em alguns animais (Bufo alvarius possui 5-Meo-DMT, um alcalóide bastante parecido em estrutura e em propriedades químicas) e também produzida por alguns animais e pelo corpo humano.

É o princípio ativo da mistura do ayahuasca, utilizado nos rituais do Santo Daime e do vinho de Jurema e é bem conhecida por índios brasileiros. Sua propriedade psicodélica tem efeito curto e intenso quando fumada em forma de base livre. Na mistura do ayahuasca e talvez de algumas formas de preparação da jurema onde a concentração do elemento ativo é relativamente bem menor que forma de extrato de DMT, seu efeito é menos intenso e mais duradouro e torna-se ativo oralmente por conta de um IMAO (inibidor da monoaminoxidase) que também pode ser encontrado in natura em diversas plantas verdes (Banisteriopsis, Peganum).

No corpo humano

O DMT é produzido também endogenamente pelo ser humano, ou seja, é sintetizado dentro do nosso próprio corpo. Não existem ainda respostas conclusivas sobre as funções deste DMT interno, tampouco sobre o órgão responsável por esta produção - função especuladamente dada à epífise, conhecida como glândula pineal, mas há, no meio científico, uma série de apontamentos e teorias. Sabe-se que as quantidades de DMT produzidas no cérebro são reguladas pela MAO (monoaminoxidase) e este processo é coadjuvante nos estados alterados de percepção e consciência criados pelo consumo (oral, intravenal ou por vias aéreas) de DMT externo.

Muito se tem falado sobre possíveis funções ansiolíticas desta substância, quando produzida dentro do cérebro humano. Há uma diversidade de pesquisas e investigações sobre o tema, entre os quais a de maior destaque foi desenvolvida pelo psiquiatra norte-americano Rick Strassman, pioneiro no estudo e testes clínicos com DMT em seres humanos, após mais de 20 anos de moratória científica sobre substâncias psicodélicas, entre elas o LSD - substância semi-sintetizada, mescalina - obtida do cacto peiote, e psilocibina - oriunda de algumas espécies de cogumelo.

 

Alcoolismo

O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais traz custos. Com exceção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados. Normalmente os alcoólicos têm dificuldades em cumprir os seus deveres profissionais. O álcool provoca acidentes de visão, diminuindo o campo de visão da pessoa.

Apesar do abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o seu mecanismo biológico ainda é incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício. Outros fatores geralmente contribuem para que o uso de álcool se transforme em alcoolismo. Esses fatores podem incluir o ambiente social em que a pessoa vive, a saúde emocional e psíquica, e a predisposição genética.

O tratamento do alcoolismo é complexo e depende do estado do paciente e de seu engajamento no processo de cura.

 

Muitos termos são aplicados para se referir a uma pessoa alcoólica e ao alcoolismo. Existe muita controvérsia a esse respeito, entretanto é consenso que:

  1. 'Alcoolismo' é uma doença, um transtorno comprometedor.
  2. O alcoólico pode apresentar prejuízos relacionados com o uso de álcool em todas as áreas da vida (Prejuízos físicos, mentais, morais, profissionais, sociais, entre outros).
  3. O alcoólico perde a capacidade de controlar uma quantidade de bebida que ingere, uma vez que vence uma ingestão.
  4. Efeitos fisiológicos do alcoolismo

    O consumo excessivo de álcool leva a uma degradação do etanol em etanal pelo fígado, fato que consome NAD+ formando NADH. Na segunda reação para a formação de acetato também há consumo de NAD+ e formação de NADH, dessa forma o ciclo de Krebs (dependente de NAD+) é diminuído pela falta de NAD+, aumentando portanto o metabolismo anaeróbico das células, o que irá produzir mais ácido lático no organismo. Esse excesso de ácido lático no organismo compete com a excreção de urato contribuindo para o aumento de ácido úrico no sangue, o qual irá precitar em articulações gerando uma doença conhecida como gota.

    O conjunto de efeitos fisiológicos sentidos após excessivo consumo de álcool é conhecido como veisalgia, popularmente chamada de "ressaca".

       
         
         
         
         
         
         
         

    Observações: Em média 45 gramas de etanol (120 ml de aguardente), com estômago vazio, fazem o sangue ter concentração de 0,6 a 1,0 grama por litro; após refeição a concentração é de 0,3 a 0,5 grama por litro. Um conteúdo igual de etanol, sob a forma de cerveja (1,2 litros), resulta 0,4 a 0,5 gramas de etanol por litro de sangue, com estômago vazio e 0,2 a 0,3 gramas por litro, após uma refeição mista.

    Estatísticas 

  5. acomete de 10% a 12% da população mundial e 11,2% dos brasileiros que vivem nas 107 maiores cidades do país;
  6. a incidência de alcoolismo é maior entre os homens do que entre as mulheres;
  7. a incidência é maior entre os mais jovens, especialmente na faixa etária dos 18 aos 29 anos, declinando com a idade;
  8. o álcool é responsável por cerca de 60% dos acidentes de trânsito e aparece em 70% dos laudos cadavéricos das mortes violentas;
  9. de acordo com a última pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) entre estudantes do 1º e 2º graus de dez capitais brasileiras, as bebidas alcoólicas são consumidas por mais de 65% dos entrevistados, estando bem à frente do tabaco. Dentre esses, 50% iniciaram o uso entre os 10 e 12 anos de idade.

 

O delirium tremens é uma psicose causada pela abstinência ou suspensão do uso de drogas ou medicamentos freqüentemente associada ao alcoolismo mas que também pode se apresentar com o uso prolongado ou abusivo de benzodiazepínicos ou barbitúricos. Assim, é uma forma mais intensa e complicada da abstinência. Delirium é um diagnóstico inespecífico em psiquiatria que designa estado de confusão mental: a pessoa não sabe onde está, em que dia está, não consegue prestar atenção em nada, tem um comportamento desorganizado, sua fala é desorganizada ou ininteligível, a noite pode ficar mais agitado do que de dia. A abstinência e várias outras condições médicas não relacionadas ao alcoolismo podem causar esse problema. Como dentro do estado de delirium da abstinência alcoólica são comuns os tremores intensos ou mesmo convulsão, o nome ficou como Delirium Tremens. Resumidamente, Dorsch e col. (2001, p. 233) apresentam o delirium tremens como um estado extremo de embriaguez com ilusões dos sentidos e agitação motora até a fúria provocada pelo abuso de álcool. Um traço comum no delírio tremens, mas nem sempre presente são as alucinações tácteis e visuais em que o paciente "vê" insectos ou animais asquerosos próximos ou pelo seu corpo. Esse tipo de alucinação pode levar o paciente a um estado de agitação violenta para tentar livrar-se dos animais que o atacam. Pode ocorrer também uma forma de alucinação induzida, por exemplo, o entrevistador pergunta ao paciente se está vendo as formigas andando em cima da mesa sem que nada exista e o paciente passa a ver os insetos sugeridos. O Delirium Tremens é uma condição potencialmente fatal, principalmente nos dias quentes e nos pacientes debilitados. A fatalidade quando ocorre é devida ao desequilíbrio hidro-eletrolítico do corpo.

 

A cafeína é considerada um composto químico, ela é classificada como alcalóide que é uma substância principalmente extraída das plantas e pertence ao grupo das xantinas. A cafeína atua no sistema nervoso central e também causa o aumento da produção de suco gástrico, o que é grave para pessoas com úlcera digestiva. Ela também ativa o estado de alerta, pois bloqueia a recepção da adenosina.

A cafeína mesmo sendo considerada uma droga e também causar dependência química, é a mais consumida no mundo, pois além dela ser encontrada no café é também encontrada em alimentos como o chocolate, guaraná, cola, chá-mate e no cacau. Este composto também pode ser encontrado em analgésicos e inibidores de apetite. A quantidade ideal é considera cerca de 300 mg por dia, ou seja, 2 a 3 xícaras de café ou então 5 a 6 latas de refrigerantes derivados de cafeínas, como os com extrado de cola.

Em excesso a cafeína pode causar agitação, ansiedade, dor de cabeça, insônia, também causa a contração das veias e artérias o que dificulta a circulação sanguínea e acelera os batimentos cardíacos. Para as mulheres grávidas é recomendado que se tome pouco ou até mesmo corte o café, pois pode causar deformações fetais ao bebe.

Porém, além de trazer alguns malefícios à saúde, ela também ajuda no aumento da concentração, melhora o humor, diminui a fadiga, controle de peso e apesar de causar dores de cabeça se consumida em excesso, alguns médicos usam o café como tratamento de enxaqueca, porque ela contrai os vasos sanguíneos que normalmente são os causadores da dor de cabeça. Ela também traz efeitos no sistema respiratório, pois possui um aumento discreto da frequência e intensidade da respiração. Um grande benefício, porém ainda em fase de estudo é que essa substância pode ajudar na doença do Mal de Parkinson, pois ajuda a amenizar a doença ou até mesmo impedi-la de se manifestar. Para as mulheres também tomar pouco antes da menstruação ajuda nos sintomas da TPM. A cafeína possui um grande efeito diurético, o que por sua vez pode causar desidratação com atividades prolongadas.

Uma curiosidade desta substância é que ela é incluída nos regulamentos de doping de todas as federações desportivas, para ser considerada doping a dose deve ser a partir de 12mcg/ml, o que se consegue com a  quarta xícara.

Todo produto que contenha a cafeína pode ser consumido, porém sem exagero, dependendo da pessoa pode causar problemas graves a saúde, como qualquer outra droga também pode levar ao vício, onde começa causar os danos a saúde.

 

As anfetaminas pertencem ao grupo mais comum das drogas psicoestimulantes, as quais são responsáveis por acelerar o sistema nervoso central, acarretando na redução da necessidade de sono e da fadiga, aumento da atividade motora e euforia.

Essas drogas são sintéticas, e em estado puro têm a forma de cristais amarelados. Elas podem ser consumidas via oral, aspiradas na forma de pó ou injetadas. Dentre os produtos comercializados, pode-se citar: Amphaplex, Benzedrine, Bifetamina, Dexedrine, Dexamil, Methedrine, dentre outros.

Estas drogas originaram-se no século XVIII e eram muito utilizadas em diversos tratamentos médicos, como doença de Parkinson, asma, obesidade. Devido aos seus efeitos estimulantes, as anfetaminas também foram utilizadas por soldados durante a Segunda Guerra Mundial, a fim de evitar fadiga e aumentar a resistência e o estado de alerta. Durante esse mesmo período, operários fabris japoneses ingeriram quantidades maciças das substâncias, visando o aumento da produção das máquinas de guerra. Este fato desencadeou num enorme número de dependentes químicos. No pós-guerra foram analisadas as graves conseqüências do consumo irregular dessas drogas e portanto, seu uso foi restringido em alguns países.

No Brasil, a substância é comercializada em forma de remédios e devem ser prescritas por médicos.

Atualmente essas drogas são utilizadas por caminhoneiros, que apelidaram-nas de “rebites”, e jovens (“speed freeks”) as tomam visando ter melhor desempenho nos estudos. Elas também são comuns nas baladas, sendo conhecidas como “ice”.

Porém, o perigo é que a sua maior utilização é como moderadora de apetite, o que a torna um grande risco à saúde, principalmente as mulheres, influenciadas pela mídia, que desejam obter um corpo ideal, ignorando os graves efeitos colaterais danosos da sua ingestão.

Assim como ocorre com outras drogas, com o tempo o organismo torna-se tolerante à quantidade ingerida, obrigando a pessoa ingerir cada vez mais para manter mesmos efeitos.

Dentre os efeitos a longo prazo, tem-se a irritabilidade, desidratação, insônia ou sono inconstante, aumento da tensão arterial, taquicardia, dor de cabeça, tontura, vertigens, tremores e perda de apetite, podendo esta acarretar na anorexia e na desnutrição.

O consumo excessivo dessas drogas pode acarretar na “psicose anfetamínica”, que pode durar dias e até semanas. Nesse período, a pessoa apresenta hiper-excitabilidade, insônia, náuseas, vômitos, fortes dores no peito, tremores, alucinações, convulsões e pode até morrer.

 

Os barbitúricos pertencem à família de fármacos derivados do ácido barbitúrico (combinação de uréia e ácido malônico) responsáveis pela depressão do sistema nervoso central (SNC). Os barbitúricos, dependendo de sua fórmula e dosagem, podem apresentar um efeito sedativo (tranquilizante), hipnótico (induz ao sono), anticonvulsivo ou anestésico. Existem variedades com diferentes efeitos, vida média e toxidade.

O ácido barbitúrico foi sintetizado em 1863, pelo investigador alemão Adolf Von Baeyer. Desde aquela época, foi investigado um grande número de derivados desta substância. Durante muito tempo foram utilizados como sedativos e hipnóticos para tratar pessoas com insônia severa e determinados distúrbios psicológicos, também foram usados como anticonvulsivos para o tratamento de alguns tipos de epilepsia e determinados quadros convulsivos. Exceto em determinadas aplicações, o emprego destes fármacos têm sido bastante reduzido, e foram substituídos por benzodiazepínicos. Exemplo disto são o tiopental sódico, administrado de maneira endovenosa para induzir ou manter a anestesia cirúrgica e a sedação pré-operatória e o fenobarbital sódico que continua sendo utilizado no tratamento de emergência das convulsões.

Os barbitúricos se dissolvem facilmente na gordura do organismo, assim, estão preparados para ultrapassar a barreira hemato-encefálica e alcançar o cérebro.
O consumo prolongado de barbitúricos causa tolerância e grande dependência física, assim sendo, a retirada destes medicamentos deve ser feita de maneira gradual. A diferença entre a dose terapêutica e a tóxica é muito pequena, e a intoxicação por estas substâncias constitui um problema clínico grave, visto que em alguns casos a pessoa pode morrer.

Os barbitúricos têm sido empregados, de forma abusiva, visto que quando utilizados por via endovenosa, ou oral, produzem sintomas semelhantes aos do álcool, ou seja, desinibição, comportamento violento, perda da coordenação motora e alteração da fala. O uso de doses maiores causa sedação e, inclusive, estados próximos do coma a overdose pode causar depressão respiratória, colapso circulatório, coma e morte. Em longo prazo, o consumo de barbitúricos pode produzir diminuição da memória, irritabilidade, inversão do ritmo de sono, reações alérgicas diversas, sintomas neurológicos, hematológicos ou gastrointestinais, entre outros.

 

O Ecstasy é uma droga sintética, fabricada em laboratório. O princípio ativo do Ecstasy é uma substância chamada metilenodioximetanfetamina, que pode ser abreviado de MDMA, que é um tipo de anfetamina (estimulante), também tem efeitos parecidos com os alucinógenos. O ecstasy é vendido geralmente em comprimidos (veja a foto), mas também em pó (para ser inalado). Como a maioria das drogas, os traficantes colocam outras substâncias junto da droga, para render mais e terem mais lucro. Essas substâncias podem ser cafeína, cocaína, ketamina (anéstésico usado em animais), entre outros.

Efeitos

A MDMA atua no cérebro, controlando duas substâncias: a dopamina, que interfere nas dores, e a serotonina, que está ligada às sensações de amor. A combinação das duas, deixa a pessoa muito mais eufórica, confiante, sociável, etc.

Outros efeitos:
- Ansiedade
- Paranóias
- Aumento dos batimentos cardíacos
- A pessoa sua muito, podendo levar à desidratação
- Náuseas
- Bruxismo (ranger dos dentes)

Quando o indivíduo ingere grandes quantidades de ecstasy (algo como 3 ou mais comprimidos), pode ocorrer:
- Secura na boca
- Alucinações, Psicose (ouvir vozes, etc)
- Fazer coisas que não faria se estivesse em estado normal
- dores musculares
- insônia, perda temporária de visão, etc

O uso constante da droga, pode causar morte de células cerebrais, pertubações mentais, falta de memória, perda de autocontrole, síndrome do pânico, depressão, etc.

Vício

Não há indícios físicos capazes de determinar a capacidade de viciar na droga.

Overdoses

É muito fácil ter overdose com o ecstasy: um comprimido pode trazer ela. Ela traz consigo, uma série de efeitos: terríveis dores de cabeça, dificuldades na fala, febre muito alta, vômitos, perda de controle dos músculos, morte (em decorrência das altas temperaturas do corpo).

 

LSD é uma abreviação usada para dietilamida do ácido lisérgico. Trata-se de uma droga alucinógena, sintética, isto é, fabricada em laboratório, de uso oral (é ingerida), que não possui odor, sabor ou cor, é mais comumente utilizada, por adolescentes e jovens.

Pequenas doses do LSD, em torno de 20 à 50 microgramas já produzem alterações mentais, provocando sérias distorções no funcionamento cerebral do usuário, ou melhor, alucinações, além de várias outras reações conforme veremos mais adiante.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde e as Nações Unidas o LSD é uma droga proscrita, ou seja, proibida. No Brasil, o Ministério da Saúde não reconhece o uso médico, portanto, ficam proibidas a sua produção, o uso e o comércio, considerando-se crime, e caso a pessoa enquadre-se em alguma(s) dessas situações, estará sujeita às penas da lei.

Efeitos

Como acontece com todas as outras drogas, devemos considerar as condições físicas e mentais do indivíduo e a quantidade ingerida, mas de um modo geral os efeitos do LSD surgem de30 à 90 minutos após a ingestão de uma dose, durando em média 6 (seis) horas. Eles podem ser divididos em efeitos físicos e psíquicos, como seguem:

Físicos

Tremores, aumento da temperatura corporal , da freqüência cardíaca, e da pressão arterial, pupilas dilatadas, aumento da glicemia, suores, perda de apetite, náuseas, tontura, parestesia (queimação da pele), boca seca, insônia e convulsão.

O uso crônico pode resultar em fadiga e tensão podendo perdurar por vários dias.

Psíquicos

Durante o efeito do alucinógeno são produzidos fenômenos alucinatórios que envolvem alterações nas percepções: auditivas, visuais, gustativa, olfativa, táctil, perda do limite entre o espaço e o próprio corpo, podendo causar diversos tipos de acidentes: domésticos, de trabalho, automobilísticos, etc., despersonalização, sensações de pânico e medo, ou ainda sinestesias, que é uma confusão de informações sensoriais,onde as sensações auditivas,traduzem-se em imagens e estas em sons , delírio, sensações alternadas e simultâneas de alegria e tristeza, e de relaxamento e tensão, perda da coordenação do pensamento, apreensão constante.

As sensações produzidas pelo LSD, ao usuário, são “reais”, provocando medo, prazer, ansiedade, dor, e com seu uso continuado estes efeitos poderão tornar-se crônicos, causando: depressão profunda, surtos de esquizofrenia, reflexos exaltados e perda da memória.

O perigo

Apesar do LSD comumente não causar comportamentos compulsivos para sua obtenção, poderá causar uma dependência psicológica, visto que algumas pessoas não conseguem viver mais sem a droga.

No entanto, o seu maior risco não encontra-se na toxicidade ao organismo mas nos efeitos psíquicos que ela causa, pois o usuário torna-se incapaz de avaliar situações de perigo, julga-se com capacidade de força irreal, podendo envolver-se em acidentes em geral; por exemplo em uma alucinação, pretender voar e cair de uma janela, ou ignorando os perigos do mar e avançando pelas suas águas!

Além disso o uso crônico do LSD pode causar um fenômeno “perigosíssimo” de causa desconhecida, denominado de “flashback”, o qual, repentinamente, leva o indivíduo a ter todos os sintomas psíquicos do uso, porém sem tê-lo feito, podendo ocorrer à qualquer momento, inclusive durante a condução de algum tipo de veículo (carro, moto, etc.), causando acidentes graves com conseqüências muitas vezes irreversíveis, causando a sua morte e/ou invalidez ou pior ainda prejuízos à terceiros!

Alguns estudos presumem que este fenômeno possa ser desencadeado por intoxicação alcoólica, pelo uso abusivo da maconha ou por cansaço físico.

Tratamento

De longe o melhor tratamento contra as drogas é a prevenção, a busca do conhecimento, da informação, dos efeitos que causam a curto e a longo prazo na vida individual e familiar do usuário e de suas famílias, na comunidade, enfim, conhecer um pouco das conseqüências.

 

Metanfetamina é uma droga sintética (ilícita), ou seja, uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central. Entre os usuários, a metanfetamina é conhecida como Ice, Tina, Meth, cocaína de pobre, Speed ou cristal. O uso terapêutico de medicamento a base de metanfetamina (Pervitin) foi banido em vários países, inclusive no Brasil, devido ao uso inadequado (recreativo) e abusivo. Como o nome sugere, a metanfetamina tem efeitos parecidos aos das anfetaminas, no entanto seus efeitos são muito mais potentes, assemelhando-se aos da cocaína.

A metanfetamina é facilmente manipulada em laboratórios clandestinos, a partir de uma mistura de ácido clorídrico e substâncias presentes em medicamentos vendidos sem prescrição médica, como broncodilatadores e descongestionantes nasais (pseudoefedrina), ou mesmo com a própria efedrina.

Assim como outras drogas sintéticas, como o Ecstasy e o LSD, o uso da metanfetamina é considerado, em nível mundial, como uma epidemia entre os frequentadores de “raves”, devido ao “aumento” de energia que a droga proporciona. A metanfetamina é encontrada e pode ser ingerida de diferentes formas:

  • Cristal – pode ser fumado (em cachimbos como o crack).
  • Pílulas – ingeridas via oral.
  • Pó – pode ser “cheirado” (como a cocaína), ou injetado (dissolvido em água ou mesmo em álcool).

Os efeitos da metanfetamina iniciam entre 3 e 5 minutos após uso via pulmonar (fumada ou “cheirada”) ou intravenosa. Se ingerida, os efeitos surgem entre 15 e 20 minutos. Um diferencial da metanfetamina em relação a outras drogas, como a cocaína e o crack, é a duração prolongada de seus efeitos, variando entre 4 a 8 horas (dependendo da forma como foi utilizada).

A ação da metanfetamina como estimulante do Sistema Nervoso Central se dá pela liberação de dopamina, noradrenalina e serotonina (neurotransmissores), sendo os efeitos mais comuns: euforia, diminuição do apetite, do sono e da fadiga, estado de alerta aumentado, alterações da libido e emoções intensificadas. O uso constante leva a rápida dependência e a necessidade de aumento das doses, devido à tolerância a sua ação.

O uso contínuo de metanfetamina leva o usuário a desenvolver distúrbios de humor, ansiedade, insônia e agressividade. Há a possibilidade de apresentar problemas de memória, sintomas de psicose e mudanças na função e estrutura cerebral (dano cerebral, caracterizado pela perda da matéria cinzenta e hipertrofia da matéria branca, entre outras). Outras consequências são: perda de peso e complicações odontológicas.

Elevação da temperatura corporal, aumento da pressão sanguínea, dor torácica, arritmias cardíacas e convulsões podem ser sintomas de overdose pelo uso de metanfetamina, e podem levar o usuário a óbito.

 

Heroína

 

Histórico

Há mais de cinco mil anos a Papoula, planta de onde deriva a heroína, é conhecida pela humanidade. Naquela época, os sumérios costumavam a utilizá-la para combater algumas doenças como a insônia e constipação intestinal. No século passado, farmacêuticos obtiveram, da Papoula, uma substância que foi chamada de Morfina. O uso da morfina foi amplamente difundido na medicina do século XIX devido, principalmente, a suas propriedades analgésicas e antidiarréicas.

Da morfina, logo foram sintetizadas várias derivações como diamorfina, codeína, codetilina, heroína, metopon. A heroína é a mais conhecida delas. Na década de 20 foi constatado que a heroína causava dependência química e psíquica, por isso foi proibida sua produção e comércio no mundo todo. A heroína voltou a se expandir pelo mundo depois da Segunda Guerra Mundial e hoje é produzida no mercado negro principalmente no Sudeste Asiático e na Europa.

Princípio ativo

A heroína é uma variação da morfina, que por sua vez é uma variação do ópio, obtido de uma planta denominada Papoula. A designação química da heroína é diacetilmorfina. A heroína se apresenta no estado sólido. Para ser consumida, ela é aquecida normalmente com o auxílio de uma colher onde a droga se transforma em líqüido e fica pronta para ser injetada. O consumo da heroína pode ser diretamente pela veia, forma mais comum no ocidente, ou inalada, como é, normalmente, consumida no oriente.

Efeitos

A heroína é uma das mais prejudiciais drogas de que se tem notícia. Além de ser extremamente nociva ao corpo, a heroína causa rapidamente dependência química e psíquica. Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso central. Logo após injetar a droga, o usuário fica em um estado sonolento, fora da realidade. Esse estado é conhecido como “cabeceio” ou “cabecear”. As pupilas ficam muito contraídas e as primeiras sensações são de euforia e conforto. Em seguida, o usuário entra em depressão profunda, o que o leva a buscar novas e maiores doses para conseguir repetir o efeito.

Fisicamente, o usuário de heroína pode apresentar diversas complicações como surdez, cegueira, delírios, inflamação das válvulas cardíacas, coma e até a morte. No caso de ser consumida por meios injetáveis, pode causar necrose (morte dos tecidos) das veias. Isto dificulta o viciado a encontrar uma veia que ainda esteja em condições adequadas para poder injetar uma nova dose. O corpo fica desregulado deixando de produzir algumas substâncias vitais como a endorfina ou passando a produzir outras substâncias em demasia, como a noradrenalina que, em excesso, acelera os batimentos cardíacos e a respiração. O corpo perde também a capacidade de controlar sua temperatura causando calafrios constantes. O estômago e o intestino ficam completamente descontrolados causando constantes vômitos, diarréias e fortes dores abdominais.

 

Cocaína e o Crack

 

A cocaína é produzida a partir de folhas de coca, e geralmente é um pó branco, mas com outras formas de produção pode-se chegar à uma pedra (crack). Normalmente, os traficantes colocam outros compostos juntos ao pó branco (como talco, areia fina, etc) para “render” mais. Quando introduzida direto na veia, os efeitos são imediatos, como pode ver a seguir.

Efeitos

Os efeitos da cocaína quando cheirada demoram de 1 a 2 minutos para começarem, e se prolongam por 30-40 minutos. Se for introduzida na veia ou fumada, os efeitos aparecem instantaneamente, mas duram pouco mais de 10 minutos, após isso vem a depressão.

Lista de efeitos:
- Sensação de estar mais forte, inteligente, enérgico, ativo
- falta de apetite
- ansiedade
- sensação de estar sendo perseguido/observado
- agressividade
- desejo sexual
- impotência sexual
- aceleração dos batimentos cardíacos
- pupilas dilatadas

Se o usuário utilizar a cocaína em altas doses, ele poderá ter:
- convulsões
- dor de cabeça
- tonturas
- perda de interesse por sexo
- ataques cardíacos
- overdose
- psicose (alucinações, ouvir vozes, etc)
- derrame cerebral (AVC), pode ocorrer em pequenas doses também!

Por causa de seus efeitos curtos, o usuário logo procurará a droga novamente, começando o ciclo do vício (fumar-depressão-fumar-depressão-fumar..).

Crack

O crack tem os mesmos efeitos que a cocaína, mas são mais intensos. por causa disso, ao final do efeito, o usuário sentirá uma depressão prolongada, fazendo-o fumar a pedra denovo. O risco de morte fica maior com o crack.

História

A folha de coca foi descoberta a mais de 3000 anos, mas a cocaína somente surgiu em 1862, quando o químico Albert Niemann estava estudando a folha da coca, e desenvolveu o pó branco, chamado cloridrato de cocaína. Desde então, até o final do século XIX, a cocaína vinha sendo utilizada na medicina na produção de remédios, pastilhas, etc, por causa da sua capacidade anestésica. Isso possibilitou a primeira cirurgia oftalmológica. Mas o oftalmologista que a realizou, morreu por causa da dependência que a droga lhe trouxe.

A proibição do consumo da droga no mundo todo chegou nos primeiros anos do século XX, em razão de várias mortes atribuídas ao uso da cocaína.

 

Morfina

A morfina é a primeira droga, ou podemos chamar um fármaco narcótico, derivada do ópio. Foi criada em 1803, pelo farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Adam Serturner, o mesmo deu nome ao remédio em homenagem ao Deus grego do sono, Morfeu.

Esta substância foi e é produzida em laboratórios, é usada para aliviar dores. Seu uso foi mais difundido a partir de 1853, com a invenção da seringa. É uma droga perigosa, pois pode causar dependência, por de seus sintomas colaterais citando, por exemplo, a euforia, e bem estar.

Também serviu para o tratamento alcoolismo e consumo de ópio, verificando-se mais tarde, que não existia efeito para estes tipos de tratamentos, e sendo altamente perigosos por levar uma nova dependência por esta droga, que poderia ocorrer com os que a utilizavam.

Na guerra Civil Americana, quatrocentos mil soldados, voltaram para suas casas com síndromes de dependência a Morfina, resultado de uso impróprio.

A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente. Como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores para poder chegar ao ápice.

Os principais efeitos úteis clinicamente da morfina são:

- Analgésica central com supressão nas dores físicas e emocionais;
- Anestesia para sedação;
- Co-adjuvante nos anestésicos gasosos, quando principal;
- Tratamentos de dores crônicas, e pós-operativa,
- Alivia dores agudas fortes.

Esta substância pode ser ministrada de várias formas, podendo ser via oral, intramuscular, subcutânea, intravenosa, epidural, intranasal ou transdérmica, sendo que estas três ultimas, são as menos utilizadas.

Os efeitos da morfina duram de 4 a 6 horas dentre os quais podemos citar:

- Alívio da dor e da ansiedade;
- Diminuição do sentimento de desconfiança
- Euforia;
- Tranqüilidade, sensação de bem-estar;
- Letargia, sonolência, depressão;
- Impotência;
- Incapacidade de concentração;
- Obstipação (prisão de ventre)
- Paralisia do estômago (sensação de saciedade)
- Amenorréia (ausência de menstruação)
-Contração da pupila;

O uso da morfina também pode levar o usuário ao coma, com perda de consciência, fraca oxigenação no sangue, queda da pressão arterial, que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte.

A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente e como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores para poder chegar ao ápice. A falta do uso da droga causa a síndrome da abstinência, onde o usuário começa a sentir, com náuseas e vômitos, diarréia, cólicas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal, calafrios, cãibras musculares, tremores, ansiedade, hipersensibilidade a dor. Podem surgir também dores abdominais, lombalgia, dores no tórax e nos membros inferiores, que podem durar de 8 a 12 dias.

Por ser uma droga não muito fácil de ser encontrada no submundo das drogas no Brasil, a dependência química ocorre mais com os médicos que tem um acesso fácil a droga. Veja reportagem http://veja.abril.uol.com.br/230200/p_076.html

Curiosidade

Em alguns hospitais do mundo, pode ser dado ao paciente um controle injetor de morfina, que ativada por meio de um botão, a injeta de acordo com sua vontade.

Normalmente, nestes casos existe um mecanismo de defesa ao paciente, que previne a injeção de doses elevadas, evitando-se assim de provocar sérios danos à saúde do mesmo, sendo que na grande maioria dos casos que o paciente detém o controle de injeção da mesma, existe uma redução à ansiedade dos mesmos e as doses acabam até por serem mais baixas do que se fossem ministradas pelos médicos em horas pré-determinadas.

Nos pacientes, que tem fortes dores, a euforia é muito rara ocorrer, mas há, o efeito sedativo sendo assim, o paciente limita-se a injetar a droga pressionando o botão somente quando sente dores, para poder evitar o efeito de sonolência decorrente.

 

Merla

 

A junção das folhas da planta Erythroxylon coca, popularmente conhecida como coca ou epadú, com alguns solventes como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem, entre outras substâncias, formam uma consistência pastosa, com odor forte e coloração entre amarelo e marrom, chamada de merla.

Numa pasta de merla existe cerca de 40 a 70% de cocaína presente, sendo considerada uma droga altamente perigosa, que causa dependência física e psicológica em seus usuários, além de provocar diversos danos ao organismo.

A merla pode ser fumada pura ou adicionada a cigarros de tabaco ou até mesmo de maconha, sendo absorvida rapidamente pelo pulmão. Assim que chega a este órgão, a merla atinge a circulação cerebral, e seus efeitos aparecem em torno de 10 a 15 segundos depois.

Os efeitos da droga são muito rápidos e intensos. Uma sensação intensa de prazer e euforia toma conta do indivíduo, que para sentir novamente estas sensações, volta a usar a droga inúmeras vezes. O nome para essa vontade constante e repetida de utilizar a droga chama-se “fissura”, que é um desejo avassalador de sentir os efeitos do “prazer” provocados pela droga novamente.

As inalações de quantidades elevadas de merla levam o indivíduo a comportamentos violentos, aumento da irritabilidade, tremores, insegurança, alucinações e delírios. Além disto, nota-se que há um aumento das pupilas (midríase), o que prejudica a visão do usuário, como também dores no peito, contrações musculares, convulsões, taquicardia, coma e pode levar o indivíduo até mesmo a um óbito, devido à diminuição de atividade dos centros cerebrais que controlam a respiração.

Os efeitos da droga duram cerca de quinze minutos, sendo a primeira sensação a do bem-estar intenso e energia revigorada. Uma característica predominante no usuário da merla é a presença do cheiro forte de querosene, éter e outras substâncias, que o corpo exala na eliminação (pela transpiração intensa). Isto acontece devido aos produtos químicos adicionados durante a preparação da droga.

Geralmente a droga é consumida em grande parte por usuários com a faixa etária de 16 a 18 anos, prevalecendo mais em rapazes, onde o consumo é de cerca de 80%, e em 20% por mulheres. Devido a estes dados o uso da merla é relativamente fácil de ser identificado.

Infelizmente, o tratamento para os dependentes da droga é muito difícil e requer vigilância constante. Muitos não aguentam a síndrome de abstinência ou até mesmo a depressão causada pelo uso contínuo, o que leva cerca de 20% dos usuários ao suicídio.

 

Boa Noite Cinderela

 

Boa noite Cinderela é um coquetel de drogas, dentre as quais: Lorax, Rohypnol, Lexotam, GHB (ácido gama-hidroxibutírico) e Ketamina (Special K). Elas são encontradas normalmente na forma de compridos ou líquidos.

Essas drogas agem diretamente no sistema nervoso central, podendo provocar amnésia durante a intoxicação. A pessoa perde a consciência de seus atos, a capacidade de discernimento, apresenta dificuldade de resistir a ameaças, se sujeita a ordens de estranhos, entre outros.

Devido aos efeitos apresentados, essas substâncias são muito utilizadas por assaltantes e agressores que dopam a vítima a fim de assaltá-la ou abusar sexualmente, sendo portanto, denominadas também de “rape drugs” (drogas de estupro).

Há inúmeros casos de pessoas que sofreram o “Golpe Boa Noite Cinderela”. Este golpe é freqüentemente aplicado em boates, mas também pode ocorrer em restaurantes. O meliante finge estar ingerindo determinada bebida – contendo substância entorpecente – e oferece à vítima, que, após ingerir o líquido contrafeito, fica a mercê do bandido.

O bandido que se utiliza dessas drogas para aplicar o golpe, muitas vezes é bastante apresentável, o que faz com que fique difícil duvidar de suas intenções.

Esses casos dificilmente são registrados em Delegacias de Polícia, pois normalmente as vítimas ficam constrangidas em narrar o ocorrido, sendo que por vezes não conseguem recordar, ou melhor, ter certeza do que realmente ocorreu.

Sendo assim, não há estimativa sobre a ocorrência dos referidos crimes. Além disso, devido ao método empregado, tornam-se muito difíceis ações dos agentes policiais, a fim de que se diminuam ou se estanquem este tipo de delito.

Portanto, faz-se importante que todos estejam atentos ao aceitarem qualquer coisa de desconhecidos, traduzindo-se nos ensinamentos que recebemos de nossos pais quando crianças.

 

Fumante Passivo

Fumante passivo é a pessoa que fica exposta a fumaça de cigarros, charutos, cachimbos, etc. em locais fechados, fumados por pessoas com as quais convive, e que, mesmo sem ser fumante, fica suscetível aos malefícios que o fumo causa.

A fumaça a qual o fumante passivo fica exposto contém partículas e gases. Nas partículas, são encontradas substâncias como nicotina, alcatrão e benzina, citando as mais conhecidas. Entre os gases, encontra-se o monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), cianeto de hidrogênio (HCN) e amônia (NH3), entre outros. Na verdade, a fumaça é composta por mais de 4000 componentes químicos, sendo que destes, 69 são comprovadamente cancerígenos.

As consequências para a saúde dos fumantes passivos serão maiores quanto maior for o tempo que ficarem expostos à fumaça em locais fechados e com pouca ventilação.

Inúmeras pesquisas indicam que os danos causados pelo fumaça ao fumante passivo são bem mais graves do que aqueles percebidos durante ou logo após a exposição, como rinite, congestão nasal, tosse, dor de cabeça, irritação nos olhos e garganta ou náuseas.

Desde a gravidez, a exposição ao fumo é um risco. Segundo estudos, a incidência de abortos espontâneos e bebês natimortos são maiores entre as grávidas expostas ao fumo, ativas ou passivas. As crianças expostas a fumaça são mais suscetíveis a infecções respiratórias, como bronquite e pneumonia, têm maior possibilidade de serem asmáticas, de apresentarem otite (dor de ouvido), doenças cardiovasculares e câncer, sobretudo no pulmão. Hiperatividade, desatenção e problemas de comportamento são mais comuns entre os filhos de fumantes, que aliás, tem maior probabilidade de tornarem-se fumantes quando adultos.

Várias pesquisas em diferentes países concluíram que, entre os adultos, o fumo passivo pode causar câncer, doenças cardiovasculares e doenças no trato respiratório entre outras inúmeras doenças.

Diversas campanhas, em todo o mundo, alertam sobre os riscos do cigarro e da exposição a fumaça pelos não fumantes. Não à toa, recentemente vários estados brasileiros tem discutido e aprovado leis antifumo, subsidiadas pela Lei Federal nº. 9294/96, em seu art. 2º:

É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente do consumo de cigarros (e outros) em ambientes fechados, tanto públicos quanto privados.

Embora estejam causando polêmica, as leis estaduais antifumo, via de regra, estão apenas específicando e impondo as regras para a efetivação da Lei Federal já existente, com o objetivo de limitar os efeitos nocivos do fumo somente as pessoas que escolheram dele fazer uso.

 

Tranquilizantes

 

Tranquilizantes são medicamentos utilizados em pessoas em estado de tensão, insônia e ansiedade. Também conhecidos como calmantes ou ansiolíticos, esses medicamentos atuam produzindo uma depressão nas regiões do cérebro responsáveis pela ansiedade e a tensão. Como consequência da diminuição da atividade cerebral, os ansiolíticos diminuem a ansiedade, causam relaxamento muscular, induzem ao sono e diminuem o estado de alerta do usuário.

Fórmula estrutural plana da Benzodiazepina.

Fórmula estrutural plana da Benzodiazepina.

Quando se fala em ansiolíticos, geralmente faz-se referência a um grupo de substâncias chamadas de benzodiazepínicos, assim chamados por serem medicamentos derivados da benzodiazepina, substância sintetizada na década de 50. As substâncias derivadas da benzodiazepina geralmente têm seu nome terminado em “zepan”. Esses medicamentos só podem ser vendidos com receita médica especial para medicamentos controlados (receita azul tipo B, para substâncias psicotrópicas). A receita sempre fica retida na farmácia para possível fiscalização, de responsabilidade da Vigilância Sanitária.

De modo geral, os medicamentos derivados da benzodiazepina agem da mesma forma e tem efeitos colaterais semelhantes. O que os diferencia são a potência, a rapidez do início da ação, a duração dos efeitos e a tendência que cada medicamento tem de se acumular no corpo. Alguns agem causando maior relaxamento muscular, outros psíquicos.

Os ansioliticos também são utilizados como coadjuvantes em tratamentos de diversas doenças que causam ansiedade, insônia e agitação como: TPM, epilepsia, doenças do coração, entre outras. São muito utilizados em tratamentos psiquiátricos, sobretudo na fase inicial, quando as causas da ansiedade ainda não estão bem definidas.

É importante salientar que a ansiedade é uma sensação natural, inerente aos seres humanos. Segundo Spitz e Brasil (1998):

A ansiedade pode ser considerada “patológica” e alvo de intervenção médica quando é desproporcional às circunstâncias e causas aparentes, muito persistente, quando interfere significativamente com as atividades do indivíduo ou quando gera um sofrimento intolerável.

O uso inadequado de benzodiazepinicos, ou seja, a utilização sem prescrição médica, em doses maiores que a recomendada ou por longo período de tempo sem acompanhamento médico levam o usuário a um estado de dependência. O uso concomitante com álcool ou drogas ilícitas depressoras do sistema nervoso central potencializa os efeitos dos benzodiazepinicos, e pode levar a pessoa ao estado de coma.

 

Ansiolíticos

 

Breve Histórico

O ansiolítico surge nos anos 50 como controle de ansiedade, insônia e distúrbios epiléticos. A descoberta do meprobamato derivou no nascimento deste medicamento, após esta fase o clorodiazepóxido, em 1959 veio substituir esta substância.

Diazepan

O grupo dessas substâncias tem o nome de benzodiazepinas, neste grupo temos o Diazepam muito utilizado pelos médicos. A benzodiazepina foi sintetizada na década de 50 e dela derivam-se mais de 2.000 substâncias. No Brasil 19 dessas substâncias são comercializadas com 250 nomes diferentes.

Estes são alguns nomes comerciais:

Nomes Substância ativa
Valium, Diempax, Kiatrium, Noan, Diazepam, Calmociteno. Diazepam
Psicosedim, Tensil, Relaxil Clorodiazepóxido
Lorax, Mesmerin, Relax Lorazepam
Deptran, Lexotan, Lexpiride Bromazapam
Rohipnol, Fluzerin Flunitrazepam

A substituição do meprobanato pela benzodiazepina partiu da grande eficiência terapêutica e da segurança das benzodiazepinas. O uso terapêutico dessas drogas são nas formas de: ansiolíticos, hipnóticos e para síndrome de dependência do álcool. O apogeu do consumo desses medicamentos foi nos anos de 1960 e 1980.

O que são e como são usados?

Os ansiolíticos são drogas com propriedades de atuação em ansiosos e tensos. São popularmente conhecidos como tranquilizantes, atualmente a nomenclatura de ansiolítico foi dada pelo significado de destruir a ansiedade.

O modo como são usados é por via oral quando em forma de comprimido ou capsúla ou pela via endovenosa quando em forma de injeção, estas formas injetáveis são utilizadas somente em hospitais. Os consumidores desses medicamentos são em geral ansiosos, tensos e nervosos e na sua maioria utilizam o medicamento sem prescrição médica, ou seja, em qualquer situação que julgar oportuna.

Efeitos físicos

No corpo essas drogas induzem ao sono e proporcionam sensações de relaxamento e calma. Durante o uso é fundamental que o indivíduo não pratique nenhuma atividade perigosa, como dirigir e operar máquinas, pois o ansiolítico prejudica a atenção.

Quando utilizados por tempo prolongado, semanas ou meses, pode causar dependência. Se o usuário entrar em abstinência quanto a droga pode sentir irritabilidade, insônia excessiva, sudoração, dores no corpo e convulsões. Os benzodiazepínicos podem causar tolerância, ou seja, o indivíduo aumenta a dose para sentir o efeito da droga.

Efeitos na mente

Devido ao direcionamento desta medicação, que tem como objetivo deixar a pessoa menos ansiosa e tensa, atinge diretamente o cérebro. Como consequência temos:

  1. Diminuição da ansiedade
  2. Indução de sono
  3. Relaxamento muscular
  4. Redução do estado de alerta.

Ao misturar álcool e ansiolíticos o usuário pode chegar ao coma. Prejudica ainda o desempenho escolar pelos efeitos colaterais e dependência, portanto é muito importante destacar que o uso destes medicamentos somente deve ser feito por prescrição médica.

 

Cigarro (FUMO)

 

O cigarro é uma droga lícita no Brasil, e por causa dela há milhões de pessoas enfrentando quadros clínicos irreversíveis e morrendo aos poucos em todo o país. Ele é o produto de consumo mais vendido no mundo, e trás um retorno econômico muito promissor para os que o comercializam. Causa cinqüenta vezes mais mortes que as drogas ilícitas, sem contar com a perspectiva de vida dos fumantes que é reduzida em um minuto, a cada minuto que estes passam fumando.

Há centenas de substâncias nocivas na composição do cigarro, entre elas estão gases tóxicos, pesticidas, mais de quarenta substâncias cancerígenas, inseticidas, entre outros. No mundo todo, seis pessoas morrem por minuto, por causa do cigarro. Isso dá um total de três milhões de pessoas por ano. O fumo mata um a cada dois fumantes. No Brasil morrem 40.000 fumantes por ano e mais de 300 pessoas por dia.

Há muito tempo que no Ocidente as empresas de cigarro têm ganhado lucros assustadores com o cigarro. Agora o marketing dessas empresas está direcionado para o oriente onde as mulheres até pouco tempo eram censuradas com a possibilidade de uso do cigarro. O mercado está investindo em propagandas que associam o cigarro a mulheres bonitas e bem sucedidas, para que o mesmo possa se tornar um atrativo para as mulheres orientais, além de tornar-se símbolo da igualdade entre homens e mulheres. Na África, além da epidemia de AIDS, agora nota-se também uma epidemia de tabagismo. Muitos definham até a morte por causa da fome que junta-se ao efeito do cigarro e por gastarem a maior parte da sua renda na compra de cigarros.

As pessoas que convivem com fumantes são chamados de “fumantes passivos” e estão suscetíveis a diversas doenças respiratórias e cardiovasculares. A fumaça do cigarro exposta no ambiente depois de tragada é um cancerígeno do tipo A, o mais perigoso, isso traz sérios riscos à saúde das pessoas que não são fumantes, mas convivem com um. Crianças que têm pais fumantes possuem 25% de chances de adquirirem algum tipo de doença respiratória.

Desde 2002, o ministério da saúde iniciou uma campanha com frases de efeito e fotos de impacto que obrigatoriamente são colocadas em cada carteira de cigarros, com o objetivo de diminuir a quantidade de dependentes do tabaco.

O vício da nicotina é muito difícil de ser abandonado, porém milhões de pessoas já o conseguiram através de diversas técnicas utilizadas pelos médicos em um tratamento que se propõe a diminuir aos poucos a quantidade de nicotina que o organismo necessita para se manter em controle. Sérias crises de abstinência podem ser controladas através de chicletes, sprays e outros métodos que trazem consigo um baixo teor de nicotina, mas que aliviam temporariamente a dependência do fumante, evitando que este volte a fumar. Tratamentos mais intensos utilizam alguns antidepressivos, mas isso só ocorre em casos de pessoas que fumam mais de 15 cigarros por dia.

É interessante procurar um profissional para acompanhá-lo em sua empreitada em busca de parar de fumar. Você, provavelmente, não vai conseguir parar de uma vez. É necessária, portanto, uma dieta, a mudança de alguns hábitos comportamentais, entre outras práticas que o ajudarão a diminuir os efeitos da ausência da nicotina. É importante estabelecer metas para ir parando aos poucos até conseguir deixar o hábito de vez.

Há diversos benefícios para uma pessoa que resolve deixar de fumar. Além das funções vitais de respiração, pressão arterial, circulação, resistência física, etc. Há um dos maiores benefícios que é a diminuição do risco de se adquirir câncer em diversos órgãos do corpo, como o pulmão, a laringe, faringe, esôfago, o pâncreas, os rins, a bexiga, a boca e o colo do útero.

 

E vai por aí se alguém diz ser seu amigo e te oferece drogas você pode ter certeza que essa pessoa não é e nunca será seu amigo.

Alcool e drogas me deram o céu , mas depois cortaram as minhas asas ( John Lennon)

Alcoolismo e drogadição é uma doença de terminação fatal mata desmoralizando, Na atual classificação da Organização Mundial de Saúde (CID.10), o distúrbio .... O alcoolismo, drogadição, bulimia, compras descontroladas, cleptomania, ...

 

Se estiver sob a influência de álcool ou substância tóxica ou entorpecente ... Art. 303.

Art. 1o Esta Lei altera os arts. 165, 277 e 302 da Lei 9.503, ... de uso de substância entorpecente, tóxica ou de efeitos análogos. ...

 

Aloha bons ventos

Cuidado c/ as drogas elas vão matar que as usa !!

Se alguém te oferece drogas cuidado c/ certeza essa pessoa não é sua amiga (alcool é droga).

As drogas vão levar você para prisão, manicômio, calçada (mendingança), vão roubar sua família, esposa , filhos etc.. vão roubar sua saúde física, mental, emocional e espiritual!!

Se as drogas fossem boas elas teriam um nome mais bonito ,mas o nome já diz DROGAS é uma DROGA//

 

 

 

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